Coisas nada óbvias que faço para ter uma advocacia mais leve e lucrativa.

Mariana Gonçalves
há 1 dia
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E que você pode começar a aplicar sozinha, a partir de agora.

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Muita gente acha que para profissionalizar a advocacia e torná-la lucrativa, é preciso um milagre — ou, no mínimo, uma equipe enorme, uma estrutura caríssima ou um MBA em administração.

Mas a verdade é que existem ações simples e nada óbvias que fazem uma diferença gigantesca na rotina de quem realmente quer sair do caos e assumir o papel de dono ou dona do próprio escritório.

Nesse texto, eu compartilho algumas das coisas que eu, Mariana Gonçalves, faço de forma consistente dentro da minha advocacia — e que você pode aplicar sozinho(a), mesmo sem ter feito nenhum curso de gestão.

Sim, você pode começar agora.E sim, pequenos passos também contam.

1. Analiso semanalmente o tipo de demanda que chega no escritório

A maioria dos advogados foca apenas em quantos atendimentos teve na semana.Mas eu vou além: analiso que tipo de demanda está chegando e qual perfil de cliente estou atraindo.

Isso me ajuda a identificar se meu marketing, minha comunicação e meu posicionamento estão coerentes com o público que eu quero atingir.

Não basta atrair. É preciso atrair o cliente certo.

2. Escrevo sozinha os POPs das atividades operacionais antes de contratar alguém

Antes de pensar em ter alguém pra “me ajudar”, eu documentei cada processo interno.Sim: fui eu mesma quem escreveu o passo a passo de tarefas simples como emissão de boleto, follow-up de proposta e organização de arquivos.

Por quê?Porque quem não sabe o que faz, não consegue ensinar. E quem não ensina, não delega com segurança.

3. Revejo a precificação dos serviços a cada 3 meses com base em dados reais

Precificar com base no que o colega cobra ou no “achismo” é o caminho mais curto pra desvalorizar seu trabalho.

Eu reviso meus preços de forma periódica, baseada em:

Tempo médio de execução de cada tipo de processo;
Taxa de conversão de propostas;
Despesas fixas do escritório;
Margem de lucro que desejo alcançar.

Lucratividade não é sorte. É cálculo.

4. Faço uma reunião comigo mesma todo mês

Sim, eu marco na agenda. É uma reunião oficial — só que comigo mesma.

Nela, reviso:

O que deu certo no mês;
Onde eu travei;
O que me drenou energia;
Quais metas foram cumpridas e o que ficou pra trás.

Essa prática simples me mantém no controle, mesmo quando a operação está intensa.

Gestão começa no momento em que você se compromete com clareza.

5. Releio meu documento de visão sempre que me sinto perdida

Sabe aqueles dias em que a gente pensa: "será que faz sentido continuar com tudo isso?" Sim, eu também tenho.

E é nesses dias que eu volto pro meu documento de visão: um texto onde eu descrevo pra onde estou indo, o que estou construindo, o porquê de tudo isso.

Não é um planejamento técnico. É um lembrete emocional e estratégico ao mesmo tempo.

Empresária que não tem visão clara, se perde no operacional.

6. Criei uma rotina fixa pra pensar no crescimento do escritório

Isso é inegociável na minha semana:um momento reservado só para pensar no negócio, e não trabalhar dentro dele.

É quando eu olho os números, repenso processos, ajusto a equipe, estudo métricas, organizo ações de marketing.

Se você está fazendo o escritório funcionar… quem está fazendo ele crescer?

Conclusão: é simples, mas não é fácil

Nenhuma dessas ações exige um investimento financeiro alto. Mas todas exigem maturidade, clareza e constância.

E talvez você esteja lendo esse texto e pensando: “Ok, Mari, faz sentido. Mas por onde eu começo?”

Foi exatamente por isso que criei a mentoria do Caixa Preta da Advocacia. Ali, eu desenho com você o seu plano de rotina estratégico, te ensino a aplicar gestão de verdade no seu escritório, e acompanho o seu processo com a mesma atenção que eu aplico no meu próprio negócio.