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Foto do escritorMariana Gonçalves

Advocacia não é plano B: devo advogar mesmo que não seja meu objetivo?



O tema deste artigo será: advocacia não é plano B. Inclusive, meu intuito é falar com você que almeja seguir uma carreira pública. seja, que busca aprovação em um concurso público.


E com esse objetivo em mente, quer advogar até passar em um. Logo, exerce a advocacia como uma profissão temporária. Então, eu trago aqui neste post alguns motivos para você não fazer isso. Enfim, confira todos eles a seguir.


Advogar ou focar nos estudos?

Essa decisão requer uma autoanálise. Ou seja, identificar aquilo que você realmente gosta. Assim, desempenhar uma carreira com amor e entusiasmo é a base para o sucesso.


A rede privada de advocacia, em geral, é a escolha dos recém-formados. Principalmente, porque há diversas oportunidades no mercado. Pois, há vários setores de atuação.


Trabalhar em um escritório requer uma especialização em certo ramo jurídico. Então, criar experiências e relacionamentos com os clientes é fundamental nessa fase.


Em comparação ao âmbito público, a carreira no privado tem menos garantia. Afinal, os ganhos financeiros são menos constantes. Porém, se você gosta de desafios e está disposto a isso, esse é o caminho.


Advocacia não é plano B: rede pública

O profissional desse serviço visa uma jornada mais estável, sem grandes riscos. Logo, conta com determinados benefícios, como:


  • Estabilidade;

  • Salário atrativo.


No entanto, para alcançar esse objetivo, é preciso persistência e disciplina. Pois, conseguir uma aprovação em concurso está cada vez mais difícil. De fato, também é muito concorrido.

A advocacia não é um mero plano B

Essa profissão requer muita dedicação da parte do profissional. Afinal, ao ingressar nela, você se compromete com várias pessoas. A fim de ajudá-las, essencialmente. Além disso, é exigido atenção e profissionalismo.


Para que você corra atrás dos resultados que elas desejam e esperam. Com efeito, na maioria das vezes, isso não é nada rápido ou simples. Logo, por essas e outras, a advocacia não é plano B.


É uma profissão de muito investimento

Não me refiro apenas ao financeiro. Mas também no sentido de tempo. Afinal, você doa cinco anos da sua vida durante a graduação.


Caso faça uma pós, mais alguns bons meses são acrescentados aí. Por outro lado, requer dedicação para produzir conteúdo relevante para você engajar pessoas. Ou seja, fazer um marketing jurídico.


Experiências são necessárias para conhecer as possibilidades oferecidas por outros processos. Pois, somente assim é possível construir uma carreira.


Não se esqueça também dos vários livros, cursos e congressos. Afinal, eles fazem parte dessa jornada de advocacia. Dessa forma, usar essa profissão como algo temporário, aumenta suas chances de frustração.


E isso leva o indivíduo a manchar a reputação desse ofício. Principalmente, quando dizem que trabalho de advogado é difícil e mal remunerado.


Realmente será, para quem não aprofunda de verdade nessa atividade. Porque, posso garantir que rende dinheiro sim. Porém, acima de tudo, requer muita dedicação.


Advocacia não é plano B: amor e dedicação pela profissão

Invés de dizer paixão, prefiro declarar que a pessoa precisa amar esse trabalho. Pois, não é uma jornada fácil. Aliás, em seu percurso, existirão muitos obstáculos e socos no estômago.


Haverá vezes em que uma sentença ou decisão serão ouvidas com incredulidade. A partir disso, você vai sentir uma dor profunda. Mas, aí você precisa respirar fundo e pensar no seu cliente. Em seguida, vai levantar a cabeça e entrar com um recurso.


Ou buscar outra solução. Portanto, se você não amar a advocacia, não vai saber lidar com essas frustrações. Sem dúvida, vai ser bem complicado seguir em frente.


Eu não conheço um advogado que nunca tenha passado por algo assim. Ou seja, que nunca tenha se decepcionado com o andamento de algum caso.


Ou que não tenha ficado chateado com o resultado de algum processo. Pois, é algo que faz parte da vida de qualquer profissional dessa área.


Advocacia como plano B

Como já foi dito, advocacia não é plano B. Então, se você pensa o contrário, minha sugestão é que nem ingresse na carreira.


Busque algo diferente enquanto não passa em um concurso público. Dessa maneira, se algo nesse artigo te fez duvidar do seu amor pelo ofício, reflita.


Para não entrar por um caminho sem volta. Afinal, decepcionar pessoas que contam com você, com seu profissionalismo é um ato de irresponsabilidade.


Dedicação e vocação é essencial em qualquer profissão

Sou uma advogada que ama o que faz. Inclusive, me sustento por meio do meu ofício. Logo, fiz especialização em toda a parte jurídica que envolve imóveis. Principalmente, em questões sobre contratos e incorporação imobiliária.


Também administro cursos e palestras pelo Brasil afora. Aliás, em formato digital, uma paixão que adquiri durante minha trajetória.


Sou formada pela Universidade do Vale do Itajaí. Em seguida, fiz uma pós em direito imobiliário. Além disso, sou sócia-proprietária de um escritório em Belo Horizonte, atuando com exclusividade nesse ramo.


Já trabalhei como corretora. Mas atualmente, meu foco e dedicação é em ser advogada. Sem dúvida, afirmo isso com certeza e orgulho. Portanto, a advocacia não é plano B em minha vida.





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