Alguns erros são frequentes na advocacia, acontecendo até mesmo com aqueles mais experientes, e é natural que, depois de alguns anos atuando, o profissional pense que não está mais suscetível a falhas, o que não é verdade, embora os jovens advogados tendam a errar mais.
Ou seja, não há idade ou tempo de experiência para que esses erros sejam cometidos. E normalmente eles geram bastante frustração, ainda mais se forrem recorrentes. Isso, inclusive, gera a dúvida se a escolha profissional foi feita corretamente, e assim diversos advogados depois optam pelos concursos.
No entanto, tal medida, na maioria das vezes, não é necessária. Basta ajustar algumas posturas e começar a ver sucesso em sua advocacia. Para começar, confira alguns erros que devem ser evitados.
1 - Achar que reserva financeira é sinônimo de segurança
Para chegar até esse erro, outros dois já foram superados: o de abrir um escritório sem reserva e de não separar sua pessoa física da pessoa jurídica.
Afinal, os custos e ganhos de um escritório não é linear, portanto, não separar com antecedência uma quantia para arcar com imprevistos é um grande erro, assim como não se organizar financeiramente em relação aos custos e gastos pessoais e do escritório.
No entanto, criar uma reserva financeira não é o suficiente. Após o valor inicial ser atingido, é necessário encontrar maneiras de continuar captando e reservando fundos para esse fim, sem criar uma zona de conforto. Isso permitirá a criação de um planejamento financeiro efetivo e que dará resultados mais visíveis, o que inclui estabelecer uma margem de faturamento.
2 - Não estar disposto a desenvolver habilidades empreendedoras
O advogado empreendedor não precisa apenas dominar conhecimento técnico, mas também gerir pessoas e estar pronto para imprevistos.
Assim, estar pronto para prestar mais de uma tarefa é essencial, pois o seu marketing também depende de você, o que gerará a construção da marca.
Essas habilidades devem ser equilibradas quando se tem uma advocacia autônoma com perfil empreendedor, já que o intuito é ganhar destaque e crescer. Portanto, não deixe seu talento e capacidade serem ofuscados devido uma má gestão.
Caso esse não seja o seu perfil, lembre-se que não há problema algum em trabalhar em um escritório ao invés de montar o seu, isso pode ser muito menos desgastante e mais lucrativo.
3 - Estagnar sua qualificação profissional
Todo mundo está cansado de saber que o Direito é uma área que requer estudo constante, porém, a parcela de advogados que de fato segue investindo em conhecimento não é alta.
Manter o mesmo nível de conhecimento é extremamente prejudicial até mesmo para o cérebro, que, sem novos ensinamentos e a vontade de aplicá-los, tende a criar uma postura desmotivada do profissional. Até porque, muito raramente o conhecimento se mantém, caso você não o pratique e aprimore, ele diminui.
Ou seja, a maturidade profissional não está ligada ao tempo de experiência, mas sim à prática constante de estudos, o que requer muita disciplina, fazendo com que o ideal seja separar um tempo específico na agenda para estudar.
4 - Não entender que marketing bom não salva advogado ruim
Alguns advogados acreditam que o pré-venda é mais importante, então investem em divulgação e marketing, de modo que consegue vários clientes.
No entanto, após isso, não há manejo e a experiência do contratante é frustrada, pois antes tudo parecia prático e viável. Este é um cuidado que deve ser tomado principalmente nos casos quem que o próprio advogado não participa ativamente de seu marketing.
Os advogados normalmente são contratados para resolver problemas, trabalhar em questões que possuem certa negatividade e que o cliente busca por ajuda, assim, é essencial ter responsabilidade com a demanda que chega até você.
5 - Não cultivar parcerias estratégicas
Há quem diga que prefere trabalhar completamente sozinho, sem a ajuda de ninguém para nada. Porém, essa estratégia pode ser prejudicial, já que ter um bom network muitas vezes possibilidade visões empreendedoras.
Essa prática se trata de quando bons profissionais que optaram por atuar sozinhos, em algumas ocasiões, recorrem a um parceiro eficiente ou de confiança. Isso gera uma via de mão dupla, pois é normal que ninguém seja extremamente bom em tudo, portanto, ter com quem contar para oferecer um serviço de qualidade é muito saudável.
É necessário parar de acreditar na ideia de que todos os advogados são concorrentes, fazemos parte de uma classe e seria impossível que apenas um atendesse a todos os clientes, o que abre uma porta para colaborações.
Esses são alguns erros que acontecem na advocacia autônoma, você já cometeu algum deles? Sabendo evitá-los, espero que o seu caminho como advogado tenha menos frustrações.
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